terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Pensando Sobre Filme #4: Cisne Negro

Ultimo mês do ano depois de um ano inteiro sem postagens. Minha procrastinação com a escrita tem muito a ver com o filme. Trata-se de uma historia sobre perfeição, amadurecimento e a batalha contra as próprias crenças. Não é uma historia recente, muito menos um filme recém saído dos cinemas, mas o dialogo que trás é como as coisas da vida, cíclica, ou seja cedo ou tarde voltam a fazer sentido.
A personagem Nina é uma bailarina, a historia já atrai por esse motivo; remete a uma ideia de glamour, luxo, erudição e coisas que atraem espectadores que buscam nos filmes as realidades que são distantes de si. Mas Nina poderia ser de qualquer outro oficio para sofrer de frustração, ansiedade, e todas as coisas que são da realidade dos espectadores. O fato de Nina ser bailarina só compõe o visual para o filme, a historia é contada com todo o floreio de um balé e também toda dramaticidade e técnica, assim a historia e o meio pelo qual é contada faz relação uma com a outra.
No inicio do filme, encontramos uma mulher adulta vivendo na atmosfera de uma criança, seu quarto, suas motivações, suas estrategias e seus relacionamentos. As pessoas em quem Nina se espelha, essa palavra é bem importante então vou repeti-la: espelha,  variam ao longo da trama e sua primeira musa é a musa que todos temos em algum momento da vida, que é a própria mãe.
A mãe de Nina claramente convive com muitas frustrações próprias de si que a trama não apresenta a trajetória, mas é evidente o desejo dela de realizar em Nina tudo que não pode realizar por si só, seja la qual foi o motivo. Bem, a unica frustração que é aberta no dialogo das duas é sobre nunca ter conseguido ser protagonista nas peças de balé por estar gravida, obviamente de Nina. Talvez seja somente essa mesmo, só que a forma como a mãe lida com a filha é uma relação doentia, com uma roupagem altruísta e digna. Ela não apenas quer sua filha como uma grandiosa bailarina, mas a deseja eternamente dependente do relacionamento que possuem, Nina é uma criança no corpo de uma adulta por motivo de sua mãe sentir a necessidade de ser necessária, sem Nina ela é apenas uma ex bailarina sem prestigio algum. E conforme Nina vai sendo pressionada a agir como uma adulta, seu fascínio pela mãe some.
 A segunda musa de Nina, é Beth. A princesinha de seu mentor, a bailarina que sua mãe jamais se tornou, uma mulher com toda a gloria e esplendor da fase adulta. Beth também tem muitas frustrações pessoais que não se apresentam integralmente na trama, ela está ultrapassada, há alguém melhor, não é mais necessária, é enferma. Todos se esquecem de Beth, mas Nina deseja encarna-la, ser uma Beth melhor que a própria já foi. Começa se espelhar na bailarina experiente para alcançar as próprias conquistas, não conseguiu ser cisne branco e negro conforme o mentor pediu pela técnica, tenta através do corpo, sedução, mostrar que possui toda qualidade necessária para o papel, como bailarina e como pessoa, o clássico eu mereço isso. Nisso usa joias, perfumes, maquiagens, tudo que conseguiu possuir materialmente de Beth, como se vestisse dessa princesinha amada para mostrar a "verdadeira Nina".
Se o rigor da mãe, a sensualidade de Beth não a torna hábil para o papel, Nina encontra sua terceira musa: rebeldia, inspirada em Lily, uma forasteira muito talentosa que é novata na companhia, porem mais veterana nas sensações cotidianas.
É muito interessante como ao longo da historia literalmente o figurino de Nina vai mudando, começa branco, rosa, preto... ela literalmente vai se transformando como pessoa, vai deixando se mostrar as suas outras faces. Tudo em prol de um único objetivo, se mostrar digna para o papel e alcançar a perfeição.
Desde o inicio Nina mostra que não transita muito bem entre o que é alucinação e o que realmente acontece, sua psicose fica cada vez mais intensa, obscura, violenta, todas suas musas passam ser suas inimigas, seu mentor passa ser seu inimigo. Ela volta sentir a criança indefesa e amedrontada em si, e ao mesmo tempo encontra uma energia transformadora que faz de si a grande musa; um espelho de todas suas inspirações e seus desejos inclusos na própria percepção do próprio ser. Esse é o seu momento.
Todo o sentimento controverso, toda alucinação, todo fracasso e toda gloria, finalmente atingem seu clímax, e justamente com um fragmento de espelho atravessado em sua rival, em si mesma. Nina não precisa mais se espelhar em ninguém, não tem mais quem temer, nem provar nada a ninguém, atinge seu objetivo e sua jornada termina.
Em todas as relações das personagens existe toxicidade e balsamo, coisas boas e ruins aparecem em todos os momentos com todos indivíduos, dependendo da interpretação de cada um que se consegue o rotulo de cisne branco ou negro. Nina se deixou levar por seus devaneios durante de uma busca do auto conhecimento, nunca foi as duas personagens e nunca se deixou ser apenas uma.
Perfeito seria ser cem por cento cisne branco ou cem por cento cisne negro, quando é desafiada a ser as duas coisas, acontecem todos os impasses. Na realidade ninguém é perfeitamente puro, mas tentamos ser, tentamos encontrar culpados pelos nossos fracassos, porque o peso de ter as duas existências em si é muito doloroso. 
Constantemente buscamos aprovação por nossos atos, buscamos aplausos que as vezes não serão ouvidos, nos machucamos nos enchendo de mascaras para dançar conforme as musicas que tocam ao redor. Nem sempre chegamos onde gostaríamos e mesmo quando isso acontece sempre há uma sensação de que não fomos perfeitos.
Pensar sobre isso não é algo suave, aceitar as próprias derrotas não é simples. Precisamos constantemente nos manter ocupados para fugirmos de nos mesmos, esquecer por um tempo as dores que foram geradas pela própria existência, adiamos nossas dores e depois nos cobramos de nunca termos nos curado, ou mesmo sentir intensamente essa dor. Seja qual papel que vai se interpretar, é importante buscar a perfeição sim, mas nunca fazer disso o combustível que te mantem vivo. 
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terça-feira, 6 de dezembro de 2016

O fogo que arde sem se ver e a ferida que dói e não se sente

11133701_1588292948105314_8003838478779894244_n | por samanthaganett:
Nos últimos tempos, participei de três casamentos distintos, e fiquei muito mais reflexiva do que esperaria de um evento teoricamente feliz e cotidiano. Mas por que teoricamente? É simples ninguém tem obrigação de seguir um senso comum sobre determinado assunto, e o famoso final feliz muitas vezes é seguido de histórias cheias de penumbras ocultadas na hora do aceito.
Se somos seres passiveis de sentimentos e entendemos uma ideia de viver em sociedade, em sua primeira instancia, a família; creio que o fato de desejar viver junto de alguém ser algo extremamente normal. O amor é o tema mais retratado em músicas, de todos os gêneros, nos filmes, livros sempre algum trecho tem relação com o tal amor Eros; mas mesmo nessas manifestações artísticas a abordagem do tema tem algumas controversas, afinal ser humano é feito de complexidades e contraversões.
Em um dos casamentos, os noivos eram namorados de infância, primeiro namoro dos dois nunca tiveram ninguém além um do outro, mas fico pensando o quanto não tiveram que ouvir ao longo dos anos coisas como: são duas crianças que não sabem o que é amar, primeiro namoro nunca dura, assim que terminarem vão chorar muito mesmo aí vou me preparar para consolar e depois certeza que vão pegar geral, e tantos outros veneninhos baseados em julgar realidade que não está inserido.
Só não entendo qual o prazer que as pessoas têm em cuidar da vida alheia desse jeito, acham lindos os filmes romeu e julieta, diário de uma paixão, mas quando isso acontece na realidade e com alguém que conhece, pronto virou maior cético do romance na atualidade. Se a arte imita a vida e a vida imita a arte não é surpresa que a realidade é diferente e igual ao mesmo tempo da realidade.
Um outro casamento, os noivos se conheciam desde bem jovens também, mas se tratava mais de uma paixão unilateral. Nesse caso falo por mim mesma, passei metade da vida em amores unilaterais e digo que o veneno muitas vezes vinha de mim mesma; ouve se muito que nunca vai dar certo, que está perdendo tempo já que tem tanta gente que adoraria um relacionamento com você, ver aquela pessoa junto com uma outra é uma dor que não é inveja, não é vontade de vingar, não é ser traído, mas sofre todas essas um pouquinho sim.
Manter a esperança foi fundamental para essa união acontecer, muitas lutas que nem parecia poder dar resultado, e claro muitas pessoas atrapalhando quando começou a dar certo. Claro que sempre tem aquela equipe de torcida que fica quase fazendo um ola para cada pedaço de vitória, isso também ajuda muito, de verdade.
No último, casamento onde o relacionamento teve um fim, partiram para outros e voltaram casando. Aqui eu achei engraçado porque o que mais se ouve são coisas do tipo que se você volta com um ex, as chances de dar errado de novo são quase que duplicadas, mas a família, pelo menos do meu lado, ficou foi aliviada com essa reunião. Mesmo esse alivio, ouvi também muitos venenos na escolha dos dois; sobre não estarem prontos, sobre aproveitar a vida para construir algo até mesmo sobre não dar desgosto a família.
Não que eu acredite que todo amor é sincero e que vá resultar em casamento, que não existam confusões de sentimento de carência com sentimento de amar, mas a meu ver não é porque existem relacionamentos ruins, abusivos, por interesse, que todos relacionamentos só vão gerar dor e arrependimentos.
Muitos anos atrás era realmente comum tratar de casamento como um acordo estritamente financeiro. Mas a situação econômica do país me fez acreditar no amor, não tem como casar por dinheiro mais, ninguém tem condição disso não, mas nem por isso deixam de sonhar em tentar uma vida do lado de quem se ama. Algumas pessoas preferem só morar junto também, sem contratos, sem floreios, só mesmo aproveitar a companhia de alguém especial; não deixa de ser um casamento também, é preciso muita coragem e certeza de si para compartilhar momentos tão íntimos como usar um pijama velho na frente da pessoa por exemplo. E mesmo não envolvendo o Estado e Igreja nisso, as pessoas que optam por viver juntas também ouvem duras críticas.
A verdade é que por mais que reclamem, na festa todo mundo adora beber como se não houvesse amanhã, comer sem pensar nas calorias, colocar milhões de hashtags nas fotos marcando check -in e mudando status nas redes sociais. As pessoas vivem e si mesmas, confundindo as próprias mascaras e dificilmente tentando se colocar no lugar do outro sem antes sabatinar nos julgamentos. Quando falam que o mundo está ficando chato eu realmente acredito, o bonito parece ser negativo, preconceituoso e mentiroso ainda por cima, porque assim que “dão a opinião”, dizem estar abrindo os olhos, cuidando e alertando. Quando só machucam uns aos outros, e incitam ódio onde deveria florescer amor. Ficar feliz por alguém quando pra si mesmo não está nada bem, é difícil sim mas nunca impossível.





quarta-feira, 3 de agosto de 2016

De qualquer forma o vento sopra...

Era uma vez eu mesma, a baixa estatura, o cabelo claro e comprido, os olhos grandes, a timidez. Até ai nada muito especial (especifico). Para qualquer conto de sagas juvenis parece um prato cheio a ponto de virar quase comercial, fazer filmes, camisetas, marcadores de paginas, fan page alguma coisa da depressão, e nem precisei inventar que tenho algum super poder, habilidades magicas, ou que sou sobrevivente de um pos apocalipse.
Parece bom assim por ser uma descrição extremamente genérica, pode se colocar qualquer coisa ai. Quando começar a parar de pensar em possibilidade e ver a substancia, parece lixo, vazio, como assim ela não tem a carreira dos sonhos? Nem mesmo um começo de nada realmente útil? Ela nunca subiu o monte Everest nem mesmo uma vez? A pergunta que EU queria fazer é: quem tem tudo?
Afinal somos apenas o nosso passado e nossas conquistas para pessoas vazias, nunca vão acreditar em nós pelo que desejamos pelo que erramos e arrependemos. Cruzar com essas pessoas vazias pode derrubar qualquer um, num piscar de olhos uma ambição parece uma perseguição infantil sem nenhum fundamento.
Não quero dizer que as decisões não devem ser ponderadas, muito pelo contrario se de repente a minha personagem do meu próprio livro resolvesse simplesmente matar tudo que se mexe, a historia teria de ser pensada em cenários como delegacia, tribunal, cadeia, e nada de Everest! Mas o que entendo por concelho de alguém que se importa, não deveria ser um tribunal antecipado, julgar as pessoas muitas vezes só por terem vontade de algo sem que necessariamente tenha sido feita, acreditar ter a certeza do que é bom para alguém sem conhecer a história dela.
Sempre vai ter alguém dizendo , "ahhh mas eu tenho mais experiencia de vida nisso ou naquilo", só que eram outros tempos , outros personagens, outro autor da historia. Nós não somos reboot das historias que conhecemos, se aconteceu com minha conhecida não necessariamente vai acontecer comigo. Se nem nos mesmos temos o pleno conhecimento do nosso ser, por que uma pessoa que não habita dentro da sua carne haveria de saber?
Ninguém está imune de erros, mas também não tem imunidade para acertos, as vezes parece que a vida tem um monte de dados de vinte lados e nem sempre tirar o maior numero significa algo bom, nunca se sabe o que pode acontecer, apenas que se o dado não rolar, absolutamente não há nada a esperar a menos que o jogo acabe.

terça-feira, 5 de abril de 2016

Desenhos Pela Vida #5




Esse foi um presente para uma amiga muito especial que faz desenhos lindos; uma porta cheia de possibilidades para todos nós, so falta a chave.

quarta-feira, 30 de março de 2016

Crer para Ver

Desde bem novinha, eu cultivo uma admiração por historias bem contadas, na maioria das vezes preferia as fantástica, cheias de criaturas mitológicas e um certo tom sobrenatural. Nunca me incentivaram a acreditar em tais contos, muito pelo contrario se me viam gostando "alem do normal permitido", arrumavam um jeito de desviar minha atenção a isso, para que "não perdesse o limite entre o real e a imaginação".
Mas acredito que mesmo com as restrições e as "buscas clandestinas" eu não perdia meu senso de realidade, acredito até que tenham fortalecido. Um pouco de fantasia faz surgir uma força interna que ajuda a passar pela estranheza da realidade.
Quando ficamos mais próximos da idade adulta, as fantasias são menos fantásticas, mas em muitos casos têm o mesmo teor surreal. Como quando toma-se um suco de couve e frutas cítricas com adoçante depois de comer uma pizza de quatro queijos e borda recheada te faz parecer saudável.É um absurdo tão grande quanto a existência de centauros, mas nessa mitologia ainda é positiva por permitir acreditar que a pessoa não perdeu o desejo de se esforçar para cuidar do seu próprio corpo.
Muitas vezes a necessidade de contar historias para si mesmo, vem de algum medo, e para não se dominar por esse medo, criamos alegorias que trazem esperança, antes que o medo calcifique algo extremamente negativo na pessoa. Como o exemplo a cima o medo possivelmente (que é o mais comum) é o de morrer sem realização pessoal, assim acreditando que em uma alimentação rica em gordura e "balanceada" com líquidos cheios de vitaminas, prolongará a vida e que ainda não está prejudicando-a.
Em outros momentos a "mitologia adultiana" prejudica tanto quanto o excesso de narrativas fantasiosas faria em uma criança não muito centrada. Quantas vezes nos deixamos levar por discursos de pessoas de má índole extremamente manipuladoras? Provavelmente o mesmo numero de vezes que compartilhamos noticias sem checar sua devida fonte, ou mesmo continuar a ler um texto antes de entender o real posicionamento do autor e já ir criticando ou distorcendo a mensagem. Isso acontece por que os contos de fadas originalmente criavam o medo para passar a lição: Chapeuzinho desobedeceu a mãe e viu o lobo comer a vovozinha; assim tomados de um medo forçado passamos a agir de maneira duvidosa.
Tanto o medo como a esperança, movem o ser humano e as crenças de uma pessoa sempre são baseadas no equilíbrio pessoal dessas sensações; é importante desmistificar uma crendice se ela esta destruindo alguém, mas é mais importante que ela descubra sozinha, para não criar uma desilusão tão forte que tire quase que totalmente a fé dessa pessoa; porque sem nenhum tipo de fé, eu não sei do que a humanidade é capaz.
contos de fadas

domingo, 28 de fevereiro de 2016

Reflexos e Antireflexos

Edin Bajric:



As vezes coisas simples confundem muito as ideias das coisas, tanto que nunca deveria dar-lhes o luxo de chama-las de simples, tudo que envolve seres humanos é extremamente complexo, simples mesmo é cozinhar macarrão instantâneo!
Mas até o macarrão consegue se complexar se for um ser humano que preparar, prova disso é que já foi até tema de redação no ENEM. Isso porque nunca, nunca mesmo estamos satisfeitos com a vida que temos, sempre queremos mudar, simplificar algo que não é complicado e com isso só dificultamos as coisas.
Isso não é necessariamente ruim, afinal o ser humano nunca teria evoluído se não fosse sua insatisfação pessoal; mas que chegamos a um exagero certas vezes ah com certeza. Não preciso ir longe nesse pensamento e falar como somos “cheios dos mimimis” para assuntos de ciência política e ciências sociais\ antropológicas, podemos ver isso bem de perto, como a sua relação com seu vizinho e sucesso nas páginas online de humor “desmotivacional’.
Nos tornamos criaturas insuportáveis que sempre ficam na defensiva para tudo, sempre “querendo tirar o seu da reta” e ao mesmo tempo cultivando umas “regras de conduta” que nos tornam absolutamente falsos.
E o que parece que quem é um pouco mais sincero é tido como uma pessoa sem educação, tendo sorte a pessoa é tida como humorista e ganha dinheiro fazendo stand up as custas da sua própria insatisfação.
Quem é um pouco mais velho vai sempre dizer que a sua geração está salva e que os jovens estão “estragando tudo”, mas a verdade é que ninguém se suporta mais há muito tempo, e digo suportar a si mesmo, afinal o jovem é reflexo da geração anterior.
Pude observar isso olhando filhos de amigos da minha mãe, crianças que vejo pelos shoppings center e inclusive eu mesma. Eu cheguei a conclusão que o termo criança não se aplica a ninguém, absolutamente ninguém.
Ninguém é jovem demais para entender desejos, sejam eles fome, vingança, sexo, enfim tudo que move o ser humano, podemos pensar que alguém com idade menos avançada ficaria chocada ao saber certas coisas, mas o choque mesmo é saber o quanto são entendidas do assunto. Daí vem dizer que a mídia tem deturpado as noções morais da sociedade, mas até onde eu sei, vingança, fome, sexo sempre existiram.
O que realmente me choca hoje em dia é como os “adultos” são tidos como mentes detentoras do conhecimento e intelectualidade, quando ainda tem seus desejos infantis de ser sempre aquela criança prodígio que esta sedenta por aplauso, que todos querem ser amiguinho e sentar perto na hora do intervalo. Esses adultos são muito piores que as crianças, pois essas fazem o que fazem de maneira intuitiva baseadas no que veem de seus adultos
A bola de neve continua por causa da prepotência dessas moralidades baseadas em conceitos nem sempre fundamentados em algo que faz sentido, e eu realmente não sei como concertar algo que estragamos há tanto tempo. Esse texto mesmo, alguns vão ler, outros passar os olhos, alguns podem refletir sobre os temas por algum tempo mas creio que nem mesmo eu saberia o que fazer; prefiro mostrar minha opinião na esperança de encontrar pessoas parecidas e aos poucos falar menos com as “pessoas morais” e mais com quem se identifica comigo, bater de frente em uma opinião ainda não trouxe resultados diferentes do desgaste e discórdia

Infelizmente 

sábado, 2 de janeiro de 2016

Projetosos

primeiro post do ano...projeto do ano passado

fiz esse trabalho concluindo o ano de 2015 na minha faculdade junto com mais 4 estudantes
muito choro e ranger de dentes mas tenho q dizer que gostei do resultado do projeto













a maquete tambem ficou linda

































 quase um newborn de uma mamãe orgulhosa com seu filhote